O Documento de Aparecida foi resultado do encontro V
CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO E DO CARIBE realizado entre os
dias 13 e 31 de maio de 2007, contou com
a participação do Santo Padre o Papa Bento XVI e Bispos de todas as
regiões Latino-americana , o documento traz boas reflexões sobre os a dimensão
Pastoral da igreja, sobre o ecumenismo e a importância da unidade,
principalmente pelo surgimento de novos movimentos que tem especificidades, e
que por vezes acabam por dividir o trabalho missionário, além da reafirmação da
opção preferencial pelos pobres e pelos jovens, e apontar a PASTORAL DA
JUVENTUDE como trabalho prioritário dentro da missão evangelizadora católica dos
jovens.
Nas três páginas que trazem aspirações sobre a juventude, o
documento reconhece que a população jovem é maioria entre a América Latina e o
Caribe, e que representam um potencial futuro da Igreja e dos tempos de hoje, e
ainda que estes são sensíveis a descobrir a vocação da amizade e do
discipulado, como "Sentinelas do Amanhã".
O documento também valoriza a entrega dos jovens nos
trabalhos comunitários, porém ressalta que o continente ainda traz grandes
mazelas que afetam diretamente esta parcela da população, como a pobreza que
dificulta a harmônica do desenvolvimento, e que os faz presas fáceis das novas
propostas religiosas e pseudo-religiosas, além da crise da instituição família
que os produz carências e conflitos emocionais. Algo importante e que de vez em
sempre é tema das discussões entre os jovens, são abordados no documento, que é
a participação política e a ausência dos jovens nesse âmbito, além dos altos
índices de violência nas quais estes estão expostos.
Neste contexto o documento sugere algumas linhas de ação
preferenciais, como renovar a ação dentro da família, por opção preferencial
pelos jovens, assim fortalecendo a Pastoral da Juventude, sugere também um
encontro profundo com Deus alimentando assim uma opção vocacional específica,
fortalecendo a oração pessoal e a Lectio
Divina. Sobre a nossa PJ, o documento é enfático que é necessário
privilegiar a Pastoral da Juventude através de processo de educação e
amadurecimento na fé, possibilitar que esta tenha uma catequese atrativa que os
conduza no conhecimento do mistério de Cristo, valorizando a Eucaristia
Dominical no descobrir de um cristo vivo. Ainda que, a PJ irá ajudar os jovens
a se formarem de maneira gradual, para a ação social e política e a mudança de
estruturas, conforme a Doutrina Social
da Igreja, fazendo própria a opção preferencial
e evangélica pelos pobres e necessitados. E para os que desejam ir a
Peregrinação da JMJ, a Igreja é exortada a valorizar a participação dos Jovens
em Jornadas Nacionais e Mundiais da Juventude, porém com a devida preparação
espiritual e missionária.
Enfim, é necessário realizar um estudo profundo e gradual
sobre este Documento que representa um avanço e reafirmação do trabalho para os
pobres e para a juventude, mostrando também que a Pastoral da Juventude não é
ultrapassada e que ela é necessária nos dias de hoje para um efetivo que
valorize a juventude.
Neste documento há numerosas e oportunas indicações pastorais, motivadas
por ricas reflexões à luz da fé e do atual contexto social. Entre outras, li
com particular apreço as palavras que
exortam a dar prioridade à
Eucaristia e à santificação do Dia do Senhor nos programas pastorais (cf. n.
251-252), assim como as
que expressam o desejo
de reforçar a formação cristã dos
fiéis, em geral, e dos agentes de pastoral, em
particular. Neste sentido,
para mim foi motivo
de alegria conhecer
o desejo de
realizar uma “Missão Continental” que as
Conferências Episcopais e
cada diocese são
chamadas a estudar e a
realizar, convocando para
isso todas as forças vivas, de
modo que, caminhando a partir de
Cristo, busque-se sua
face (cf. Novo millenio ineunte, 29).
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