segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O que o Documento de Aparecida fala aos jovens?


O Documento de Aparecida foi resultado do encontro V CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO E DO CARIBE realizado entre os dias 13 e 31 de maio de 2007, contou com  a participação do Santo Padre o Papa Bento XVI e Bispos de todas as regiões Latino-americana , o documento traz boas reflexões sobre os a dimensão Pastoral da igreja, sobre o ecumenismo e a importância da unidade, principalmente pelo surgimento de novos movimentos que tem especificidades, e que por vezes acabam por dividir o trabalho missionário, além da reafirmação da opção preferencial pelos pobres e pelos jovens, e apontar a PASTORAL DA JUVENTUDE como trabalho prioritário dentro da missão evangelizadora católica dos jovens.

Nas três páginas que trazem aspirações sobre a juventude, o documento reconhece que a população jovem é maioria entre a América Latina e o Caribe, e que representam um potencial futuro da Igreja e dos tempos de hoje, e ainda que estes são sensíveis a descobrir a vocação da amizade e do discipulado, como "Sentinelas do Amanhã".
O documento também valoriza a entrega dos jovens nos trabalhos comunitários, porém ressalta que o continente ainda traz grandes mazelas que afetam diretamente esta parcela da população, como a pobreza que dificulta a harmônica do desenvolvimento, e que os faz presas fáceis das novas propostas religiosas e pseudo-religiosas, além da crise da instituição família que os produz carências e conflitos emocionais. Algo importante e que de vez em sempre é tema das discussões entre os jovens, são abordados no documento, que é a participação política e a ausência dos jovens nesse âmbito, além dos altos índices de violência nas quais estes estão expostos.
Neste contexto o documento sugere algumas linhas de ação preferenciais, como renovar a ação dentro da família, por opção preferencial pelos jovens, assim fortalecendo a Pastoral da Juventude, sugere também um encontro profundo com Deus alimentando assim uma opção vocacional específica, fortalecendo a oração pessoal e a Lectio Divina. Sobre a nossa PJ, o documento é enfático que é necessário privilegiar a Pastoral da Juventude através de processo de educação e amadurecimento na fé, possibilitar que esta tenha uma catequese atrativa que os conduza no conhecimento do mistério de Cristo, valorizando a Eucaristia Dominical no descobrir de um cristo vivo. Ainda que, a PJ irá ajudar os jovens a se formarem de maneira gradual, para a ação social e política e a mudança de estruturas, conforme a Doutrina Social       da Igreja, fazendo própria a opção preferencial     e evangélica pelos pobres e necessitados. E para os que desejam ir a Peregrinação da JMJ, a Igreja é exortada a valorizar a participação dos Jovens em Jornadas Nacionais e Mundiais da Juventude, porém com a devida preparação espiritual e missionária.
Enfim, é necessário realizar um estudo profundo e gradual sobre este Documento que representa um avanço e reafirmação do trabalho para os pobres e para a juventude, mostrando também que a Pastoral da Juventude não é ultrapassada e que ela é necessária nos dias de hoje para um efetivo que valorize a juventude.
Neste documento há numerosas e oportunas indicações pastorais, motivadas por ricas reflexões à luz da fé e do atual contexto      social.     Entre       outras,   li com particular apreço as palavras  que exortam a dar            prioridade à Eucaristia     e à santificação do              Dia do    Senhor nos programas       pastorais  (cf.        n.            251-252), assim      como as  que       expressam  o desejo  de  reforçar a formação  cristã    dos fiéis,  em geral, e dos agentes de  pastoral,      em particular. Neste            sentido, para  mim foi  motivo  de  alegria  conhecer  o              desejo    de  realizar uma “Missão Continental” que as  Conferências Episcopais              e cada    diocese   são  chamadas  a      estudar e  a  realizar,  convocando  para   isso  todas as          forças     vivas,      de  modo que, caminhando a partir de  Cristo,         busque-se sua face  (cf.      Novo millenio ineunte,       29).



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